sábado, 25 de junho de 2011

Eu prometo

que mais dois dias de praia e acabo este livro tão, mas tão existêncialista que já lhe troco as linhas. Quem me mandou armar em chica esperta e comprar o "livrinho" só porque estava muito só na prateleira e eu tinha lido meia dúzia de poemas desta senhora e achei que ia ser o máximo? Assim que o acabar, passo o resto do verão a ler romances leves, que já me custa viver com estas frases " A G. H., vivera muito, quero dizer, vivera muitos factos. Quem sabe eu tive de algum modo pressa de viver logo tudo o que tivesse a viver para que sobrasse tempo de... viver sem factos? de viver. Cumpri cedo os deveres dos meus sentidos, tive cedo e rapidamente dores e alegrias - para ficar depressa livre do meu destino humano menor? e ficar livre para buscar a minha tragédia. A minha tragédia estava em alguma parte. Onde estava o meu destino maior? um que não fosse apenas o enredo da minha vida. A tragédia - que é a aventura maior - nunca se realizara em mim. Só o meu destino pessoal era o que eu conhecia. E o que eu queria."
E o que eu sofro quando leio isto? E o que eu me identifico nestas palavras? Faço e desfaço na minha cabeça os mesmos nós em poucos minutos, estou desejosa que esta leitura acabe!

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