terça-feira, 11 de dezembro de 2012

The perfect match

Este post serve para mim, como para muitos dos meus amigos e familiares. Foi nos últimos meses que percebi que tinha encontrado o par perfeito para mim. Sempre soube, de uma estranha forma, que quem estivesse comigo no momento em que a minha mãe partisse seria a tal pessoa certa para mim. E tinha razão. Foi compreenssivo e incansável durante a sua doença. Sempre condescendente com o meu cansaço ou incapacidade de ter energia ou motivação para fazer coisas novas. Sempre atencioso e cuidadoso com a minha mãe e na recta final não me deixou um segundo que fosse.
Isto para dizer o quê? Que esta é a meu ver a "equação" perfeita para um relacionamento feliz.




Conheço pessoas que por motivos diferentes não estão bem nos seus relacionamentos porque este triangulo mágico não funciona. Pessoalmente parece-me bizarro alguém com já alguma experiência de vida achar que tem que estar sempre apaixonado pelo outro e que o sexo tem sempre que ser fantástico. Isso é um mito, além de estar ciêntificamente comprovado que as hormonas produzidas pelo estado de paixão não podem durar mais do que dois anos consecutivos activas, sob pena de causar graves danos cerebrais, também é esquecer um bocadinho aquilo que compõe essa tal conjugação perfeita entre amor, amizade e sexo. Há dias em que precisamos de um amigo. E o nosso companheiro pode até nem ser o nosso melhor amigo no sentido abrangente de entender tudo quanto lhe dizemos ou que possa dar os melhores conselhos, mas tem que ser o amigo que nunca excluimos. Há dias também em que só precisamos de mimo e conforto. De ficar encostado ao outro a ver um filme ou adormecer de forma mais tranquila com o som da sua respiração. Isso também é amor. Não temos sempre vontade de rasgar a camisa da criatura atira-lo para cima da cama e fazer a casa estremecer, porque estamos com muita paixão e se não é assim todos os dias então é porque algo esta errado na relação.
As relações são como a felicidade. Se nos perguntam se somos sempre felizes? Não, não somos. Temos momentos de felicidade mediana, de desinteresse e picos de felicidade que nos fazem sentir no topo do mundo. No amor é igual, mas com mais vantagens ainda. Se me perguntam se estou todos os dias em estado de paixão? Não... graças a Deus que não, senão já estaria exausta. Mas sim, tenho os meus picos em que me apetece arrancar-lhe a roupa e fazer o nosso mundo estremer, tenho dias em que me sinto tão doente e cansada que só o facto de o ver faz com que me sinta logo melhor. Tenho dias em que me apetece conversar e descobrir coisas novas, outras só olhar para ele em silêncio e puder ama-lo assim. Para mim esta é a minha formula da felicidade, ter um amigo, um amor e uma paixão toda concentrada no meu fofinho, uns dias com mais uma pitada disto outros com menos uma pitada daquilo, mas é sem dúvida uma relação completa.

2 comentários:

Palco do tempo disse...

ue belo texto escreveste aqui :)
tens toda a razão :)

Beijinho grandeeeee**

Anónimo disse...

Tudo tem um tempo. Tempo de semear e tempo de colher. É bom saber que encontraste o teu... por mais perfeito que pareça ser...