quarta-feira, 13 de março de 2013

É por isto que a meio da semana, fico com falta de corda...

Ás 7:40h toca o despertador no primeiro dia de folga. Fiquei ainda na cama até ás 8:30h mas escusado será dizer que já não dormi mais. Sr Fofinho já de saída para ir trabalhar diz que a avó está pior e para eu tomar conta do assunto antes de sair de casa. Meio estremunhada de sono e já vestida, tenho para abertura do dia o seguinte cenário:

A sobrinha cheia de dores de barriga e de cabeça. Não se sabe o que a menina tem.
Ok, não tem febre, esteve a tomar brufen para a constipação e já melhorou. A mãe achou que ela podia ir para a escola, e vai, mas vou corrigir tudo antes de ir. Pequeno almoço volta para a cozinha, torrada tem manteiga demais e se for gastroentrite não pode beber leite. Bebe chá e pão tostado só com um pouquinho de manteiga. Agasalho-a melhor, quero dar um benuron mas não há. O avô vai levar a menina a escola e eu sigo a ronda aos outros doentes.

A sogra. Há duas noites sem dormir porque acabaram os comprimidos que fazem com que não sonhe. Está cansada e baralhada de manhã. Trato de pequeno almoço para mim e para ela. Vejo o medicamento que faz falta. Peço para fazer chá de limão com mel para a avô enquanto vou á farmácia. Volto com os medicamentos.

A avô tem gripe. Tiro a temperatura e não tem febre. Obrigo a levantar e tomar o pequeno almoço, mais um benuron. Deixo recomendações para lhe irem dando chá com mel, citrinos e um café depois do almoço para a animar (mesmo que ela não queira a cafeína faz com se não fique tão prostrada). Custa a respirar. Procuro atrovent ou ventilan nos medicamentos dela. Aos 82 anos é normal que não se consiga tomar conta de tanta medicação. Tem atrovent, uma bombada e fica o aviso que não deve voltar para a cama até ao almoço.
Resmunga. Explico que com dificuldade em respirar fica melhor sentada e que como tem muita expecturação não se cansa tanto a tossir estando sentada mais direita. 
O sogro vai levar benuron á neta no intervalo das aulas.

Depois de pôr ordem na casa saí de lá a correr para colocar ordem na minha casa.
Verificar se o pai tinha separado bem os papeis do irs. Ir com ele ao contabilista. Ir ao banco. Ir á segurança social tratar de um assunto do Sr Fofinho. Ir com o pai ao pão e é frutaria, Deixar o pai em casa a fazer o almoço e ir de novo á farmácia desta vez para nós. 30 minutos que lá demorei. Uma fila imensa, meio Portugal anda doente e a comprar muito Alprazolam pelo que me apercebi dos outros clientes.
Volto, arrumo medicamentos, almoço, lavo a loiça e trato da roupa enquanto o pai vai dormir a sesta.
Olho para o relógio, são 14h e eu estou azambuada.
Vou para a cama  leio 5 páginas e adormeço de seguida. A sogra telefona, a madrinha tlf o carteiro bate á porta, ninguém me deixa dormir!
Estendo a roupa, visto-me, o empreiteiro aparece com o resto do material e diz que amanhã já vem colocar o chão novo no quarto. Saio para ao hipermercado com a madrinha. Lista feita ao milimetro com as refeições todas contadas até ao final do mês. Se faço obras tenho que ser muito criteriosa nas restantes despesas da casa. Ninguém passa fome, mas até ao final do mês não há refrigerantes (nem para as visitas) não há doces nem carne de vaca. Há fruta da época, atum com feijão frade, frango com arroz e comidas simples e pouco dispêndiosas.
Volto com as compras, enquanto o pai e a madrinha arrumam os sacos eu vou passear os cães. Está um frio que não se pode e já me doi a cabeça do gelo da noite e os bichos não se despacham.
Jantamos, arrumo a cozinha e venho escrever no blog antes de aterrar na cama.

Amanhã?

Manhã sem despertador. Obras em casa depois do 12h. Pai faz o almoço e eu trato da roupa. Vou a conservatoria e espero conseguir dormir outra sesta :-)



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