terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Travessuras da Menina Má

Terminei de ler hoje o livro. Levei dois meses para o terminar, não por falta de interesse, mas por falta de tempo. Nada que 3 dias de cama não pudessem resolver. Na capa deste exemplar, que não tem um grafismo igual ao meu, podemos ler - Qual será o verdadeiro rosto do Amor? E neste caso não posso dizer que esta seja uma verdadeira historia de amor romântico, mas um perfeito exemplar do que é falta de amor próprio. Se é bem verdade que entendo porque é que o autor ganhou um prémio Nobel da literatura, também temo que algumas das situações que ele descreve no livro se possam ter passado com ele, o que seria de facto uma pena alguém ter na verdade passado uma vida tão enganado com a ideia de um amor, que mais não era que falta de amor próprio. Sim, porque muito daquilo que escrevemos num romance são sombras, resquícios, ou histórias inteiras daquilo porque já passamos. Nenhum de nós está livre de se enamorar pela pessoa errada. De acreditar que aquele é o seu único amor, por mais desequilibrado e retorcido que ele possa ser. Mas chega uma altura em que vamos perceber que basta de sofrimento, de meias verdades e de abandonos. É a altura em que o nosso amor próprio vem primeiro que qualquer outro e tomamos conta da nossa vida, abandonando aquilo que nos faz mal de forma permanente. Quem não o faz...bom, quem não o faz acaba como o personagem principal deste livro. Se acho que valeu a pena os sacrificios que ele fez pela sua amada? Não valeu de forma alguma. Nada melhor do que ler esta historia e ter a sua própria opinião, porque não vai deixar ninguém indiferente.


Adeus Menina Má. Nem tu sabes quantas vezes durante esta leitura tive vontade de te dar uns valentes tabefes ou de te atirar janela fora. Espero que nunca tenhas sido real.

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