sábado, 10 de maio de 2014

Da falta que um ginecologista faz

Dos 17 anos até aos 31 já tive 3 ginécologistas e vou a caminho do próximo. A primeira médica era excelente, mas de tão boa que era tinha que fazer as marcações com 3 meses de antecedência! Ora isto para o inicio da idade adulta é muito complicado, porque é a altura em que nos surgem as situações ginecológicas mais estranhas. Como resultado das urgências sem resposta fui atendida várias vezes por um colega dos meus primos no hospital de Évora, que passou a ser oficialmente o meu ginecologista. Os primeiros anos correram bem e a questão da distância não importava porque ele estava sempre disponivel para mim, o problema é que o Kikas (assim era a alcunha do meu ginecologista) entrou numa fase em que se divorciou e comprou um ferrari que gostava muito de exibir nas noites lisboetas... sempre que vinha de Évora para Lisboa telefonava a convidar-me para sair e a situação começou a ficar estranha. Para ele eu era mais uma miuda amiga da familia e dos colegas dele e que por sorte gostava muito de dançar e sair á noite. Para mim copos e pernas abertas (na marquesa do consultorio) não funcionava. Não conseguia olhar para ele nem como médico nem como amigo. Arranjei uma desculpa e escolhi um ginecologista mais proximo de casa. Fui lá 3 vezes e não houve empatia. Não era mau médico, mas também não me conseguiu fidelizar. Sempre que ia á sua consulta perguntava porque é que ainda não tinha tido filhos e dizia sempre que tinha um útero muito cor de rosa (suponho que seja uma coisa boa) ideal para engravidar...
Bom, o último médico deixou de dar consultas naquela clinica, mas a mim dá-me jeito continuar a lá ir porque a empresa onde trabalho tem acordo. Por isso hoje temos uma estreia com a Dra Rubina. E eu estou a fazer figas para gostar dela e finalmente encontrar um ginecologista para a vida!





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